Um plano de acção é um tipo de plano que
dá prioridade às iniciativas mais importantes para cumprir determinados objetivos
e metas. Por isso, um plano de acção constitui-se como uma espécie de guia que
proporciona um âmbito ou uma estrutura na hora de levar a cabo um projecto.
O plano de acção propõe uma forma de
alcançar os objetivos estratégicos previamente estabelecidos. Supõe o passo
prévio à execução efectiva de uma ideia ou proposta.
Estes planos não só devem incluir aquilo
que se pretende fazer e de que forma, como também devem considerar as possíveis
restricções, as consequências das acções e os posteriores acertos que possam
ser necessários.
O controlo do plano de acção deve ser
realizado quer durante o seu desenvolvimento quer no final. Ao realizar um
controlo no decorrer do plano, o responsável tem a oportunidade de corrigir as
questões que não estão a sair de acordo com as expectativas. No que diz
respeito ao controlo depois da sua finalização, o objetivo consiste em fazer um
balanço e confirmar se os objetivos planeados foram cumpridos.
Um executivo ou dirigente que se queira
desenvencilhar sem qualquer plano de acção perderá tempo, uma vez que irá
precisar de avaliar e estudar cada trâmite para descobrir se está a caminhar na
boa direcção.
Dentro de uma empresa, um plano de acção
pode envolver vários departamentos e áreas. O plano estabelece quem serão os
responsáveis que se irão encarregar do seu cumprimento em tempo e forma.
Geralmente, também inclui um mecanismo ou método de acompanhamento e controlo,
de modo a que os respectivos responsáveis possam analisar se as acções seguem o
rumo certo.
Qualquer plano de acção deve conter
basicamente os seguintes tópicos:
1.
O que será feito? Descrição
de todas as etapas necessárias para atingir o objetivo.
2.
Por que será feito? Por que
ele é importante? Aqui entra uma justificativa clara do porquê de executar o
plano.
3.
Onde será feito? Em qual
local? Onde será executada ou executadas no caso de mais de uma, a tarefa
necessária para realizar o plano.
4.
Quando será feito? Qual o
prazo? Coloque o fator tempo em seu plano para evitar que ele caia em uma
gaveta e nunca saia do papel. Defina quando será feito e até quando.
5.
Por quem será feito? Delegue
responsáveis para cada etapa, a fim de dar “nome aos bois” e evitar o tão
famoso jogo de empurra.
6.
Como será feito? Defina
qual será o método utilizado para realizar as etapas do plano de ação.
7.
Quanto custará fazer?
Dificilmente um plano de acção sairá de graça. Mesmo que não custe recursos
financeiros, por exemplo, com certeza você precisará de recursos humanos, que
também devem ser contabilizados como custos.
O nosso planeamento deve ter bem claro,
quais são os marcos que devemos ir encontrando e atingindo pelo caminho, assim
como os prazos em que supostamente estes devem ser alcançados. Esses marcos
dar-nos-á uma forma de medir o progresso e perceber a necessidade de eventuais
afinações ao inicialmente previsto.
Ainda que nos devamos preparar o melhor
possível, não esquecer que nunca teremos as condições perfeitas para avançar. Assim,
torna-se decisivo que depois de o plano estar feito, podemos entrar en acção; não
qualquer tipo de acção, mas acção massiva. Dar tudo o que temos com
sentido de urgência e concentração máxima do nosso poder pessoal. Quanto mais
colocarmos de nós, mais vamos tirar de retorno. E quando nos empenhamos na
excelência, recolhemos uma parte importante das recompensas.
Plano de Acção
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